22 de ago. de 2010

Cattleya Maxima

A planta dessa variedade é uma versão monofoliada da Cattleya amethystoglossa sendo, portanto, uma planta bem alta e robusta. As folhas que ficam acima dos altos pseudobulbos são similares as de uma cattleya monofoliada típica. Essa variedade alta ocorre nas baixadas litorâneas do Equador, mas pode também ser encontrada no litoral do Perú, só que em áreas muito restritas, já que aquele litoral é quase todo desértico. Essa variedade apresenta em média de 12 a 24 flores por haste em plantas bem adultas e estabelecidas e as flores dessa variedade tendem a ser de coloração mais clara que as das plantas de altitude. Em cultivo, como eu já disse, essa variedade gosta de calor, necessita mais sol que a variedade baixa e deve ser plantada em vasos mais apertados que o normal. Essa é a variedade mais cultivada no Brasil. As duas variedades florescem bem quando as suas folhas estão na coloração verde alface, embora a variedade de pseudobulbos baixos possa apresentar esporadicamente folhas bronzeadas, o que não acontece na variedade de pseudobulbos altos. As flores dessa cattleya embora não tendo pétalas largas, devido a sua quantidade e ao lindo labelo com a luminosa faixa amarela no centro, formam um belíssimo espetáculo floral. As variedades de cor dessa espécie são as mesmas que as das demais cattleyas monofoliadas, isto é, existem as albas, as caeruleas, as suaves as semi-albas, etc. Essa foi a primeira cattleya a ser descoberta, embora não tenha sido a primeira a ser classificada (a primeira foi a Cattleya labiata).
O cultivo dessa variedade requer temperaturas mais frias, principalmente à noite e condições mais úmidas. Essa variedade é mais cultivada nos países do Hemisfério Norte, onde é mais fácil de se obter em estufas as características climáticas que ela necessita. Já a variedade alta vegeta desde o nível do mar até uma altitude de 600 metros acima dele. Essa variedade gosta de calor, inclusive de noites quentes, cuja temperatura não deve cair abaixo dos 12°C.

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